Quando li esse livro, eu devia ter uns 14 ou 15 anos. Confesso que na primeira leitura não entendi muito bem. O livro possuía pra mim, na época, uma linguagem bastante hermética e além de tudo abordava a questão da estética de um modo muito filosófico.
Entretanto, ao ler novamente depois de um tempo e ao assistir o filme também (sim, parece que os bons livros sempre dão filmes, pena que nem sempre tão bons!) fiquei fascinada com a fictícia história do jovem Dorian Gray, um rapaz de uns 17 anos, dono de uma beleza inigualável!
Não se assuste pensando que é um livro cult, do Oscar Wilde e mimimi. Se você conhece alguém lindo e narcisista, está apto a entender O Retrato! Hehe!
O pintor e amigo de Dorian Gray, Basílio Hallward, faz uma pintura deste que seria apresentada a todos presentes num dos bailes nos quais se passa a história. Ali, Dorian Gray é apresentado ao Lorde Henry, que após alguns minutos na sua companhia, o deixa muito perturbado levantando questões sobre o tempo e a ação dele sobre os bens mais preciosos do jovem Dorian: sua beleza e juventude.